domingo, 28 de abril de 2013

Conjunto Números Inteiros - 7º ano.


Conjunto dos Números Inteiros


Conjunto dos inteiros
O conjunto dos números Inteiros é representado pela letra Z (maiúscula), inclui todos os números inteiros positivos e inteiros negativos. Para indicar que o zero não está fazendo parte do conjunto determinado, indicamos assim Z*. Observe os exemplos a seguir:
 

Z = {.... , -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ....}
Z* = {.... , -3, -2, -1, 1, 2, 3, ...}

Podemos notar que no conjunto dos números Inteiros todos os elementos possuem antecessores e sucessores.
Dentro do conjunto dos números Inteiros podemos localizar o conjunto dos números Naturais. Dizemos que N está contido em Z.
Representação dos números Inteiros na reta numérica.



Os números inteiros estão presentes no cotidiano, envolvidos em determinadas situações: medições de temperatura acima ou abaixo de 0 ºC, para situar fusos horários de países, posições abaixo ou acima do nível do mar, identificar saldos bancários com crédito ou débito, saldo de gols dos times de futebol em um campeonato, desacelerações de corpos e etc.

Operações entre números Inteiros

Roberta depositou em sua conta bancária a quantia de R$ 200,00. Ao conferir o saldo de sua conta notou que possuía um valor negativo de R$ -50,00. Quanto Roberta devia ao banco?
Resolução:
Ao depositar R$ 200,00 e continuar devendo R$ 50,00, podemos chegar a conclusão de que Roberta devia ao banco R$ 250,00. Nos bancos os saldos devedores são simbolizados pelo sinal (–).
Podemos realizar a seguinte operação Matemática:
– 250 + 200 = – 50

Na adição e na subtração utilizamos a seguinte definição:
Números com sinais diferentes: subtrai e conserva o sinal do maior.
– 20 + 3 = – 17 + 48 – 18 = + 30

Números com sinais iguais: soma e conserva o sinal.
– 20 – 5 = – 25 + 18 + 3 = + 21

Multiplicação e Divisão

Para realizar a multiplicação e a divisão entre números Inteiros é preciso utilizar o jogo de sinais.
(+) (+) = +
(–) (+) = –
(+) (–) = –
(–) (–) = +


(+6) * (– 2) = – 12
(–5) * (–9) = +45
(–81) : (–3) = +27
(+100) : (–10) = –10

retirado de: http://www.alunosonline.com.br/matematica/conjunto-dos-numeros-inteiros-.html 

Para a atividade clique  AQUI
Para praticar mais, clique nas animações abaixo.


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Multiplicação de Monômios - 8º ano

Definição de Monômio

Denominamos monômio ou termo algébrico quaisquer expressões algébricas representadas por um número, por uma incógnita, ou pelo produto de números e incógnitas, assim 2x2x e -3xy2 são exemplos de termos algébricos ou monômios.

Identificando as Partes de um Monômio

No monômio -3xy2 o número -3 representa o seu coeficiente numérico e a sua parte literal é representada porxy2.
Por convenção omitimos o coeficiente numérico quando ele é igual a 1, escrevemos x em vez de escrevermos 1x, por exemplo, ou então -x no lugar de -1x.
Temos um monômio nulo quando o coeficiente numérico é igual a 0, assim o termo algébrico 0x2 é igual a 0.
Acima utilizamos o número 2 como um exemplo de monômio. De fato todo número real é um monômio, só que sem a parte literal.

Multiplicação de Monômios

multiplicação de monômios é realizada simplesmente se multiplicando os coeficientes numéricos entre si, assim como a parte literal.
Veja o seguinte exemplo:
Sabemos que na multiplicação de potências de mesma base mantemos a base e somamos os expoentes. Se você observar, verá que além da multiplicação dos coeficientes numéricos, foi exatamente isto o que fizemos no produto acima.
A variável a tem expoente 1 no primeiro termo algébrico e não ocorre no segundo termo. Portanto mantém-se com o expoente igual a 1.
A incógnita b tem os expoentes 2 e 1 no primeiro e segundo termo respectivamente, totalizando 3 no expoente.
Já a variável c tem os expoentes 1 e 3, que somados totalizam um expoente igual a 4.
Então como regra geral para multiplicarmos monômios é multiplicarmos os coeficientes e para cada variável somarmos os seus expoentes.
A multiplicação de monômios resulta em outro monômio. Esse resultado é obtido da seguinte forma:

  • Multiplicamos os coeficientes entre si.
  • Multiplicamos as partes literais entre si.
Exemplos
  • (5x^2)*(3x^4)=15x^6. (Para multiplicar potências de mesma base, conserva-se a base e somam-se os expoentes, por isso a parte literal do resultado  é 2+4=6)
  • (2x)*(-3x^2)=-6x^3.
  • (-8am)*(2m)=-16am^2.
  • (5a^3x)*(ax)*(a^2y)=5a^6x^2y.
  • ({1/2}xz)*({7/5}yz)={7/10}xyz^2 – Para multiplicar frações, multiplicamos numerador por numerador e denominador por denominador.
  • (-7xy^3)*({-1/5}x^2y)={7/5}x^3y^4
Agora é a sua vez!
1ª - Calcule as multiplicações.
  • (-8x^2)*(5x^3)*(-3x).
  • ({a/3})*({-2/5}a^3).
2ª - E AQUI.  também.
retirado de: http://www.auladoguto.com.br/aulas-e-textos/multiplicacao-de-monomios
http://www.matematicadidatica.com.br/Monomios.aspx

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Formação de Portugal e Espanha.

Quando falamos em Europa dificilmente imaginamos o continente europeu sem os países como França,  Inglaterra, Portugal ou Espanha, não é mesmo? Esses países  começaram a se consolidar a partir da Baixa Idade Média, paralelamente ao desenvolvimento do comércio e das cidades.
(...)
Durante quase toda a Idade Média não existiam paises como os que conhecemos hoje. Assim, morar em Londres ou em paris não significava morar na Inglaterra ou na França. As pessoas sentiam-se ligadas apenas a uma cidade, a um feudo ou a um reino.
O processo de formação de monarquias com poder centralizado na Europa iniciou-se no século XI e consolidou-se entre os séculos XIV e XVI. Ao final de alguns séculos, esse processo daria origem a muitos dos paises atuais da Europa, como França, Portugal e Espanha. Entretanto, ele não ocorreu ao mesmo tempo e da mesma maneira em todos os lugares do continente. Em regiões como a península Itálica e o norte da Europa nem chegaria a se consolidar.
Quase sempre estiveram envolvidos nesse processo de centralização do poder os mesmos grupos sociais: os reis, a burguesia e os nobres feudais. Cada um desses grupos era movido por interesses próprios. Muitas vezes, esses interesses eram convergentes; outras vezes, radicalmente opostos.
(...)
Assim, a monarquia foi forma de governo sob a qual se organizou a Europa entre o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna.
Destacaremos a seguir, o processo de formação das monarquias portuguesa e espanhola desse período.

A Monarquia Portuguesa


Portugal foi um dos primeiros países da Europa a consolidar um governo forte, centralizado na pessoa do rei. A formação da Monarquia Portuguesa iniciou-se nas lutas pela expulsão dos árabes que, desde o século VIII, ocupavam a península Ibérica. Essas lutas ficaram conhecidas como guerras de Reconquista.
Durante o domínio árabe, os povos cristãos ficaram restritos ao norte da península. A partir do século XI, pouco a pouco eles conseguiram ampliar seu território. Foram fundados, então, vários reinos, entre os quais Aragão, Navarra, leão, Castela. Com isso os muçulmanos começaram a recuar em direção ao litoral sul.
Durante as guerras de Reconquista, destacou-se o nobre Henrique de Borgonha. Como recompensa, ele recebeu do rei de Leão e Castela, Afonso VI, a mão de sua filha e as terras do condado portucalense.
O filho de Henrique de Borgonha, Afonso Henriques, proclamou-se então rei de Portugal em 1139, rompendo os laços com Leão e Castela. Tinha início, assim, a dinastia de Borgonha. Afonso Henriques, o Conquistador, estendeu seus domínios para o sul, até o rio Tejo, e fez de Lisboa sua capital.
Em 1383, com a morte do último rei da dinastia de Borgonha, D. Fernando, o Formoso, a Coroa portuguesa ficou ameaçada de ser anexada pelos soberanos de Leão e Castela, parentes do rei morto. Os portugueses não desejavam que seu país fosse governado por um rei estrangeiro. A burguesia, por sua vez, temia ver seus interesses comerciais prejudicados pelos nobres castelhanos.
Para evitar a perda da independência, os portugueses aclamaram D.João, meio- irmão do rei morto, como novo rei. João, mestre da cidade de Avis, venceu os espanhóis e assumiu  o trono. O apoio financeiro da burguesia foi decisivo nessa vitória. Assim, durante toda a dinastia Avis, os reis favoreceram e apoiaram as atividades burguesas.

A Monarquia Espanhola



A formação da monarquia espanhola também está ligada às guerras de Reconquista da península Ibérica. Vimos que durante esse processo diversos reinos foram constituídos. Em 1469, o casamento de Fernando (herdeiro do trono de Aragão) com Isabel (irmã do rei de Leão e Castela) uniu três reinos. Era o primeiro passo para a formação da Espanha.
Em 1492, os exércitos de Fernando e Isabel apoderaram-se de Granada e expulsaram definitivamente os árabes da península Ibérica, consolidando a monarquia espanhola.
No século XVI, com Carlos I, a Monarquia Espanhola fortaleceu-se ainda mais.

As rebeliões camponesas

Além das guerras internas e externas e dos interesses da burguesia, outro movimento contribuiu para o fortalecimento do poder dos reis: as revoltas camponesas.
Essas revoltas eram conseqüência da fome, da miséria e da exploração dos camponeses. Assustados com as rebeliões, os senhores feudais aceitavam a autoridade do rei, que, fortalecido, podia organizar exércitos para reprimir os numerosos movimentos de contestação.
Na França, as principais rebeliões ganharam o nome de jacqueries. Isso   em virtude da expressão “Jacques Bonhomme”, designação desdenhosa usada pelos nobres para referir-se a qualquer camponês (algo como Zé Ninguém). Na Inglaterra, os rebeldes foram liderados por um camponês artesão chamado Wat Tyler e por um padre de nome John Ball.
Os camponeses na França e Inglaterra lutavam por melhores condições de vida. Não suportando mais as pesadas taxas exigidas pelos nobres, eles invadiam os castelos e saqueavam  os depósitos de alimento.
As revoltas não duraram muito tempo, pois foram reprimidas com violência pelos exércitos ligados ao rei. Mesmo assim, contribuíram para mostrar a capacidade de organização e de luta dos camponeses.


retirado de: www.sohistoria.com.br

ATIVIDADE.
De acordo com o texto acima, responda:
1ª - Em que século ocorreu o inicio e a consolidação do processo de formação de monarquias na Europa? 
2ª - Durante o processo de centralização do poder, quase sempre estiveram envolvidos os mesmos grupos sociais, quais foram?
3ª - Sob qual forma de governo a Europa se organizou o fim da Idade Média e o início da Idade Moderna? 
4ª - Durante as guerras de Reconquista,  qual nobre mais se destacou? E o que ele recebeu como recompensa?
5ª - Como se iniciou a formação da Monarquia Portuguesa? 
6ª - O que marcou o inicio da Monarquia Espanhola?
7ª - O que ocasionou as rebeliões camponesas?

Egito.

Leia o texto, logo após realize a atividade clicando na gravura.
Introdução 
A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).
A importância do rio Nilo
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
Sociedade Egípcia 
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.  
Escrita no Egito Antigo 
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.  
Os hieróglifos egípcios foram decifrados na primeira metade do século XIX pelo linguísta e egiptólogo francês Champollion, através da Pedra de Roseta.
escrita egípcia Hieróglifos: a escrita egípcia
Economia 
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).  
Religião no Egito Antigo: a vida após a morte 
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida.  Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
Mumificação 
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
Civilização 
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
Arquitetura egípcia 
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

retirado de: http://www.suapesquisa.com/egito/
http://www.imagem.eti.br/atividades_educativas/egito_antigo_mesopotamia.html

Para a atividade, clique na gravura.

Inglês online - 7º ano.

Clique nas animações abaixo para fazer as atividades sobre uso do has e have, present progressive, pronomes demonstrativos, partes do corpo humano.
 
















terça-feira, 16 de abril de 2013

Estrangeirismo na Língua Portuguesa.

Estrangeirismo é o processo que introduz palavras vindas de outros idiomas na língua portuguesa. De acordo com o idioma de origem, as palavras recebem nomes específicos, tais como anglicismo (do inglês), galicismo (do francês), etc. O estrangeirismo possui duas categorias:
1) Com aportuguesamento: a grafia e a pronúncia da palavra são adaptadas para o português. Exemplo: abajur (do francês "abat-jour")
2) Sem aportuguesamento: conserva-se a forma original da palavra. Exemplo: mouse (do inglês "mouse")
A maioria das palavras da língua portuguesa tem origem latina, grega, árabe, espanhola, italiana, francesa ou inglesa. Essas palavras são introduzidas em nossa  língua por diversos motivos, sejam eles fatores históricos, socioculturais e políticos, modismos ou avanços tecnológicos. As palavras estrangeiras  geralmente passam por um processo de aportuguesamento fonológico e gráfico. A Academia Brasileira de Letras, órgão responsável pelo Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa, tem função importante no aportuguesamento dessas palavras.
As pessoas, em geral, estão tão acostumadas com a presença dos estrangeirismos na língua que, muitas vezes, desconhecem que uma série de palavras têm sua origem em outros idiomas. Veja a seguir uma lista com exemplos de  palavras que passaram pelo processo de aportuguesamento, bem como a origem e definição de cada uma delas:

 
Palavra Origem Definição
Abajur
Do francês abat-jour Luminária de mesa abajur.jpg (1462 bytes)
Ateliê Do francês atelier Oficina de artesãos atelie.jpg (3696 bytes)
Baguete Do francês baguette Pão francês fino e longo baguete.jpg (1565 bytes)
Bangalô Do inglês bungalow Casa residencial com arquitetura de bangalô indiano bangalô.jpg (3088 bytes)
Basquetebol Do inglês basket ball Esporte cujo objetivo é fazer com que uma bola de couro entre numa cesta. basquetebol.jpg (2785 bytes)
Batom Do francês bâton Bastão usado para pintar os lábios. batom.jpg (1225 bytes)

Exemplos do mau uso de expressões estrangeiras:


 ATIVIDADE.
1ª - Leia a tira a seguir, de Adão Iturrusgarai, para responder às questões:


O personagem está tentando abrir a porta e não consegue. Observe a placa afixada na porta.
a) A que língua pertence a palavra "push"? O que ela significa?
b) Conclua: Por que o personagem não consegue abrir a porta?
c) Por que o personagem faz confusão com a palavra "push"?
2ª) O personagem sabe que a palavra "push" não pertence à língua portuguesa? Por quê?
3ª) Em nosso país, é comum irmos a shoppings e encontrarmos lojas com cartazes e faixas com inscrições como "sale" ou "off" para indicar liquidação. Também ouvimos pessoas ligadas à informática dizerem deletar em vez de apagar, ou fazer um "download" em vez de baixar. O que você acha disso? Você acha correto empregarmos termos de outras línguas quando não há necessidade?
4ª - Escute a música Samba do Approach de Zeca Baleiro e Zeca Pagodinho, depois responda.

Samba Do Approach

 Zeca Baleiro

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...

Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash...

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...

Fica ligado no link
Que eu vou confessar my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho engov
Eu tirei o meu green card
E fui prá Miami Beach
Posso não ser pop-star
Mas já sou um noveau-riche...

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...

Eu tenho sex-appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia um macho man
E de noite, drag queen...

Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat...

a) Muitas palavras na música são estrangeiras, em qual idioma elas foram escritas? Você sabe o que elas significam? Para facilitar use o Dicionário.
b) Que hábitos o autor da música descreve no texto? Qual grupo social mais se identifica com essa linguagem?
5ª - A Lei 1.676/99 do deputado federal Aldo Rebelo tem por base proteger a Lingua Portuguesa e reduzir o estrangeirismo na mídia. Você concorda com a referida lei ou acha um exagero a visão defendida pelo político?

Fontes: 
http://www.soportugues.com.br/secoes/estrangeirismos/estrangeirismos1.php
http://letras.mus.br/zeca-baleiro/43674/
http://minilua.com/estrangeirismos-lingua-portuguesa-2/
http://diogoprofessor.blogspot.com.br/2013/02/exercicios-sobre-estrangeirismo.html
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/samba-approach-634357.shtml
http://www.partes.com.br/ed14/emquestao.asp

Frase, Oração e Período.

Vamos tratar de alguns elementos constituintes dos textos, como a frase, a oração e o período, tentando observar as principais diferenças entre eles.

Frase  é um enunciado de sentido completo, que transmite determinada mensagem. Ela termina em sinais de pontuação, seja o ponto final, a exclamação, a interrogação, os dois-pontos ou as reticências. A frase pode ser verbal (possuir verbo) ou nominal (sem verbo).
Oração é um enunciado com verbo ou locução verbal (necessariamente há verbo na oração).
Período é a frase organizada em oração ou orações, terminada também em ponto. Ele pode se caracterizar como período simples - quando possui apenas uma oração - ou período composto - quando possui mais de uma oração.

Exemplos:

"Assim como Jimena, Urraca também amava Rodrigo Dias de Bivar".
⇒ É uma frase de um período simples, pois possui apenas uma oração.

"Um sentimento nasceu espontaneamente em seu coração, sem que pudesse impedi-lo, e somente revelado à sua aia".
Esta já é uma frase de período composto, por possuir três orações.

"Sabia que se tratava de um amor impossível, pois, sendo ela uma princesa, somente poderia se casar com um príncipe".
Aqui o período é composto, com quatro orações.

"E lutava, em vão, para afastar Rodrigo dos seus pensamentos".
Por fim, mais um período composto, com duas orações.

Exemplos de frase, oração e período

As distinções entre frase e oração.

Frase  é uma unidade que possui sentido completo, ou seja, é um todo que exprimi significado, podendo ser curta, média ou longa, além de transmitir sentimentos, ideias, ordens e desejos ao interlocutor.

Acompanhe alguns exemplos de frase:
  1. Corra!
  2. Bela blusa!
  3. Não fume!
  4. Com quem você esteve ontem?
Agora que já falamos sobre frase, saiba que toda oração é frase, mas nem toda frase é oração. Sabe por quê? A oração é constituída de sujeito e predicado, logo, possui verbo ou locução verbal. A frase privilegia a forma e tem sentido completo como você viu no exemplo 1: Corra!  Entretanto a frase exemplar não pode ser classificada como oração, pois não está dividida em sujeito e predicado, nem possui verbo ou locução verbal. Já a frase “Eu e minha prima viajamos para o Beto Carrero World” pode ser identificada como oração, visto que se divide em sujeito (Eu e minha prima) e predicado (viajamos para o Beto Carrero World), assim como possui verbo (viajamos).

Agora para fixar, veja outros exemplos de oração:
  1. As férias de julho estão mais próximas.
  2. “Vivendo, se aprende; mas o que se aprende, mais é só a fazer outras maiores perguntas.”
  3. Você já teve a impressão de estar vivendo algo já vivido antes?
  4. Eu combinei com você às 14 horas e não às 13.
Lembre-se: basta analisar se a frase lhe transmitiu uma mensagem e se a oração biparte-se em sujeito e predicado. Então ficará fácil identificar se uma frase pode ser oração ou não.
Para a atividade clique AQUI. (e procure por Ensino Fund. II; Sétimo ano; Oração, frase, período)

Radiciação.

Para exercitar a radiciação é só clicar na gravura abaixo.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Tipos de Sujeito.

A função sintática que denominamos sujeito, é um termo essencial da frase e pode se comportar de várias maneiras, dependendo da intenção da mesma: agente, experienciador, paciente, etc.


O sujeito tem a característica de concordar com o verbo, salvo raríssimas exceções.
Vejamos agora quais os tipos de sujeito existentes e como eles são caracterizados para que possamos identificá-los.
Sujeito Simples: possui apenas um núcleo e este vem exposto.

Exemplos:
Deus é perfeito!
A cegueira lhe torturava os últimos dias de vida.
- Pastavam vacas brancas e malhadas.


Sujeito Composto: possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.

Exemplos:
As vacas brancas e os touros pretos pastavam.
A cegueira e a pobreza lhe torturavam os últimos dias de vida.
Fome e desidratação são agravantes das doenças daquele povo.


Sujeito Oculto: também chamado de sujeito elíptico ou desinencial, é determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase. Dá-se por isso o nome de sujeito implícito.

Exemplos:
- Estamos sempre alertas para com os aumentos abusivos de preços. (sujeito: nós)
- Quero que meus pais cheguem de viagem o mais rápido possível. (sujeito: eu)
- Os pais terminaram a reunião. Foram embora logo em seguida. (sujeito: os pais - oculto apenas na segunda frase)


Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou experienciador da ação verbal.

Exemplos:
1- verbo na 3ª pessoa do plural
- Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem)
- Disseram que morreu do coração.



2- verbo na 3ª pessoa do singular + se, índice de indeterminação do sujeito
- Precisa-se de mão de obra especializada. (não se pode determinar quem precisa)
Sujeito inexistente: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.
Exemplos:
1- Verbos indicando Fenômeno da Natureza
- Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.

2- verbo haver no sentido de existir ou ocorrer
- Houve um grave acidente na avenida principal.
- Há pessoas que não valorizam a vida.



3- verbo fazer indicando tempo ou clima
- Faz meses que não a vejo.
- Faz sempre frio nessa região do estado.

Fonte do texto: http://www.infoescola.com/portugues/tipos-de-sujeito/

Para resolver uma atividade online sobre o conteúdo, clique nas gravuras abaixo.
 



segunda-feira, 1 de abril de 2013

Predicativo do Sujeito e do Objeto.

Predicativo

Expressa um estado ou qualidade do sujeito ou do objeto. Pode ser representado por: substantivo ou expressão substantivada, adjetivo ou locução adjetiva, pronome, numeral ou oração subordinada substantiva predicativa.
Ex.: Os filhos são frutos / 
Ela era chata e sem utilidade / 
Os próximos seremos nós / 
Todos eram um / 
O difícil era que ele viesse
O predicativo pode referir-se ao objeto, sendo mais raramente ao objeto indireto. Exprime, às vezes, a conseqüência do fato indicado pelo predicado verbal.
Ex.: Elegeram o macaco Tião governador / Todos lhe chamavam ladrão


[Nota] Observação
O predicativo pode vir precedido de preposição (de, em, para, por), de locução prepositiva ou da palavra como (Ele formou-se de advogado / Considerei-o como um farsante
Observe alguns predicativos do objeto: 
Todos nos julgam culpados / 
Considero uma verdade isso / 
As paixões tornam os homens cegos / 
Acho razoáveis suas pretensões / 
O maior desprazer de um homem é ver a amada triste / 
O governador nomeou a professora reitora / 
O juiz julgou o recurso improcedente.

Clique sobre a gravura e responda a atividade.